Seguindo com artistas ultra inspiracionais…
Judy Chicago @judy.chicago é uma potente artista americana, nascida no ano de 1939.
Artista, feminista, arte educadora e escritora.
Trouxe para seu trabalho plástico, a discussão sobre o papel do feminino dentro da historia e cultura.
Fundou na década de 1970 o primeiro programa de arte feminista na Cal Arts California State College, Fresno. E em 1973 a “Oficina de Estudos Feminista”, um espaço de exposições para a arte feminista, onde também eram ensinadas aulas de arte.
Obra: A purple poem for Miami @judy.chicago
Seu processo de trabalho sempre foi de grandes proporções, como instalações e a realização em conjunto.
Obra: The dinner party (o jantar) obra mais conhecida da sua trajetória, é considerada a primeira obra de arte (épica) feminista dentro de um museu. Esta permanentemente instalada no Elizabeth A. Sackler center for Feminist Art no Brooklyn Museum de Nova York.
The dinner (o jantar) é uma grande homenagem, um jantar imaginário para mulheres que destacaram se na história e na mitologia, são deusas primordiais, como pintoras e escritoras contemporâneas.
As convidadas iriam jantar em volta de uma mesa em forma de triângulo (vulva). Em cada um dos lados do triângulo, treze serviços de mesa com suas toalhas, pratos, copos e talheres, personalisados e bordados, pensados exclusivamente para cada uma delas.
Algumas das convidadas são, Eleonor de Aquitânia, Georgia O’keeffe, Safo, Virgínia Woolf, Emily Dickinson, Gaia entre outras.
Ainda sob a mesa, foi composto um piso de cerâmica branca triangular aonde estão escritos em letras de ouro, mais de 999 nomes de mulheres que contribuíram positivamente na historia.
Aos 80 anos Judy Chicago foi convidada por @mariagraziachiuri (design de moda e diretora criativa da Maison Dior) para trazer todo seu repertório de trabalho, criando um imaginário dentro do útero de uma divindade feminina (o espaço realmente aconteceu) o desfile foi apresentado sob uma estrutura de uma estrutura de uma escultura não realizada que havia sido proposto em 1977, como Deusa mãe infalível. O tema da coleção e a proposta de Judy Chicago.
“E se as mulheres governassem o mundo”.
M. G. Chiuri vem trazendo em seus desfiles a representação e representatividade feminina na arte.
As bandeiras do desfile foram feitas com bordadeiras indianas, capacitadas pela Dior.