
Elsa Schiaparelli, italiana nasceu em Roma no ano de 1890.
Seus primeiros trabalhos foram tricôs inspirados em desenhos próprios
Sempre trabalhou como estilista, ligada aos movimentos de arte e aos artistas de sua época, seus amigos eram Marcel Duchamp, Picabia, Man Ray, entre outros.
Acreditava que a moda não podia estar desvinculada da evolução das artes plásticas contemporâneas, sobretudo a pintura.

Suas produções mergulhavam nas inspirações e pesquisa dos universos do exotismo e surrealismo.
Schiaparelli trabalhou com alguns artistas, em suas parcerias estavam Salvador Dalí e Meret Oppenheim. Dalí e Schiaparelli trabalharam em algumas coleções juntos colaborativamente e os resultados eram surpreendentes e juntos desenvolveram um universo bastante particular, como o tailleur – escrivaninha, com bolsos de gaveta, o vestido de seda pintado de moscas, o vestido também de seda lagosta (vestido lagosta, ano 1937, usado pela duquesa de Windsor). Uma de suas grandes fontes de inspiração, foi através do movimento surrealista.

(vestido lagosta, ano 1937)

Elsa Schiaparelli e Salvador Dalí


A coleção Astrológica, ano de 1938/39, Schiaparelli tinha um tio astrônomo, Giovanni Schiaparelli, ele descobriu os canais de Marte, ela sempre foi fascinada pelos corpos celestiais e astrologia. Dizem, que Giovanni uma vez comparou suas pintas na bochecha esquerda com a constelação Ursa Maior. A Ursa Maior, virou um dos símbolos da marca (referência autobiografia “Shocking Life”).
Imagem acima, luxuosa capa “Phoebus”, um sol radiante sobre tecido rosa choque, bordado com fios de ouro.
Ëm tempos difíceis, a moda é sempre escandalosa”.

A Maison ficou fechada entre 1954 e 2012.
O estilista Bertrand Guyon, ocupa o posto de diretor criativo da lendária Maison Schiaparelli, hoje situada no famoso número 21 da Place Vendôme, apartamento de Elsa Schiaparelli recebe a boutique, dedicada ao “prêt-a-couture”. Altamente competente e discreto, Guyon é responsável integral pela marca.
Apresentou até agora quatro coleções de alta costura, suas escolhas são inteligentes, insere aos poucos os grandes ícones de Elsa Schiaparelli, como os cadeados, as gavetas surrealistas, e o rosa schocking, parcimonioso e elegante com a historia e a Maison.
Bertrand Guyon foi convidado para assumir a grife no ano de 2006, comprada pelo empresario italiano Diego Della Valle (grupo Tod’s).